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Fábrica da Caoa Chery paralisa atividades por falta de chips em SP

Relembre os lançamentos mais recentes da Caoa Chery no Brasil

Caoa Chery Tiggo 3X Pro Turbo (Foto: Divulgação/Caoa Chery)

Conforme anúncio oficial, a Caoa Chery paralisará temporariamente as suas atividades na unidade fabril de Jacareí (SP), a partir do dia 12 de março. O motivo é a falta de chips, que ainda afeta a indústria automotiva. Saiba mais.

Arrizo 6 Pro (Foto: Divulgação/Caoa Chery)

Fábrica da Caoa Chery paralisa atividades e suspende contratos por 52 dias, a princípio

Com a suspensão temporária 450 funcionário, cujo layoff foi aprovado em assembleia, terão os contratos de trabalho suspensos pelo período de 52 dias. No entanto, o Sindicato dos Metalúrgicos alegou que a Caoa Chery informou que a suspensão pode ser prorrogada ou cessada – no caso, a depender da situação nas próximas semanas.

Além disso, o acordo entre a montadora e o quadro funcional afetado prevê o pagamento do 13 º salário os trabalhadores que terão o contrato suspenso.

A unidade fabril de Jacareí é responsável pela produção dos SUVs Tiggo 3X e Tiggo 2 – que deve sair de linha com a paralisação. Além disso, a fábrica em São Paulo produz o sedan médio Arrizo 6.

Enquanto isso, a  unidade fabril de Anápolis (GO) – responsável pela outra parte dos modelos Caoa Cherry, – deve seguir normalmente com as atividades. Pelo menos, não houve posicionamento sobre esta unidade por parte da montadora.

Caoa Chery (Foto: Divulgação/Caoa Chery)

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Crise dos semicondutores

crise dos semicondutores e chips já afeta a indústria automobilística brasileira desde 2021, embora a situação tenha melhorado desde o final do ano passado. De lá para cá, diversas marcas foram afetadas e tiveram que paralisar suas produções.

Em uma das piores fases, meados de 2021, fábricas foram paralisadas no Brasil e no mundo como a como Ford, VW e Toyota. Por exemplo, marcas tiveram suas produções paralisadas em diferentes locais do globo. Na ocasião, A Ford suspendeu a produção da Alemanha e nos EUA, onde 17 fábricas já reduziram ou paralisaram de vez os serviços.

De acordo com o jornal The Wall Street Journal, em julho de 2021, analistas disseram acreditar que a crise dos componentes pode seguir até o ano de 2023.

Chips automotivos (Imagem ilustrativa)

 

Com informações da Caoa Cherry / Brasil e do site do Sindicato dos Metalúrgicos

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