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Fábrica da Volkswagen na Argentina volta a produzir após paralisação por falta de peças

Fábrica da Volkswagen na Argentina volta a produzir após paralisação por falta de peças

A Argentina possui algumas das principais fábricas de produção de veículos da América do Sul. Entre elas, está a unidade da Volkswagen, que após paralisação voltou às atividades. Veja!

Foto: Divulgação

Fábrica da Volkswagen na Argentina retoma produção

A fábrica da Volkswagen na cidade argentina de General Pacheco, na província de Buenos Aires, retomou nesta semana as atividades após longo período de paralisação. 

A unidade no país vizinho, estava com operações suspensas desde o último ano por falta de peças. 

Entre os principais veículos produzidos na planta de Pacheco estão os modelos Amarok e Taos, que saem da unidade na Argentina para toda a América Latina, inclusive para o Brasil. 

Foto: Divulgação

Paralisação em dezembro

Ainda em dezembro de 2023, a fábrica da Volkswagen na cidade de General Pacheco, na Argentina, teve suas atividades paralisadas após ficar sem peças para produção. 

Para ‘’liberar’’ os funcionários, a montadora decidiu no país, viabilizar férias antecipadas aos colaboradores, que agora, terão que voltar às atividades.

No entanto, o retorno dos funcionários ocorrerá de forma gradativa, com atividades dispostas em apenas um turno no momento.

Gradativamente, mais trabalhadores regressarão conforme seja viabilizada a operação do segundo turno na unidade fabril argentina. A expectativa é que isso aconteça em 15 dias. 

Essa não é a primeira unidade produtiva do setor automotivo que para na Argentina por falta de matéria-prima. 

Recentemente, outras fábricas de montadoras distintas sofreram com o mesmo problema no país sul-americano. 

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Por que faltou peças? 

A paralisação das atividades na fábrica de Pacheco se deu pela crise que atravessam os fornecedores de componentes na importação dos produtos. 

O momento difícil é justificado pelas altas dívidas que os argentinos possuem com relação ao dólar no exterior. 

Para normalização, o primeiro passo seria reequilibrar o déficit cambial de R$ 8 bilhões. 

Nesse sentido, o presidente recém-eleito da Argentina, Javier Milei, manifestou interesse em regularizar a situação do país junto aos credores internacionais, o que permitiu a retomada ainda inicial de importações. 

No entanto, é difícil cravar por quanto tempo a reabertura da produção na fábrica de Pacheco durará antes de possíveis novas ausências de insumos, a não ser que medidas mais efetivas ocorram por parte do governo local.

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